domingo, 30 de outubro de 2011

Atualmente milhares de presos cumprem pena de forma subumana em celas superlotadas, apinhados uns sobre os outros. O sistema carcerário se propõe a recuperar e reeducar os presos e prepará-los para retornar à sociedade, mas será que isso é possível no nosso Sistema Carcerário? Como recuperá-los se o sistema não muda? Se a cada dia que passa a violência consegue continuar intacta, mas a dignidade torna-se flagelada em cada palavra que se é exposta a vida atual? Será que é possível reconstruir uma vida cheia de virgulas ?
 Infelizmente isso não ocorre, e cada vez mais, encontramos presos reincidentes. Os presos ficam na maior parte do tempo ociosos na maioria dos presídios, e só se movimentam na hora do jogo de futebol. Não há assistência médico-odontológica, psicológica e nem por assistentes sociais junto aos familiares. O que a sociedade lucra com isso? Nada, apenas mais violência.Verifiquem no vídeo a seguir....

Nossa Realidade!

domingo, 16 de outubro de 2011

Prisioneiros usam tatuagens para se comunicar.

 Quando a agulha do tatuador toca a pele de um prisioneiro, a marca tem um significado especial. Um pirata com um punhal entre os dentes quer dizer que o prisioneiro quer revanche. A caricatura do ex-presidente Boris Yeltsin com um copo de vodca significa apenas que ele quer mais uma bebida.
As tatuagens nas prisões mostram um extenso léxico criminoso ao longo do país, com a utilização de desenhos em códigos, ao invés de palavras, para se comunicar com os outros bandidos – e para evitar que pessoas de fora entendam o que a tatuagem quer dizer.
 

           
           

     
            
Constatou-se ser uma forma de comunicação entre os presos, as imagens e seus significados, desde uma ode á amada, passando pela religião, até a identificação do crime (caveira apunhalada), ou ainda ( uma pinta marcada no rosto), são marcas usadas como códigos linguísticos entre eles dentro de presídios.

sábado, 15 de outubro de 2011

Educação é tudo....

Um pouco do Início...

No presente trabalho iremos observar o dialeto carcerário e tentaremos entender seu uso e o porquê de seus códigos. Nossa pretensão é definir o léxico carcerário, exemplificar e desvendar códigos existentes nessa comunidade. Para fortalecer nossa idéia embasar-nos-emos em autores que também tentam observar o discurso e seus usuários.